domingo, 21 de setembro de 2008

Pousada Xaraés: the bird´s paradise

Which is the place where you can find...







Bare-faced Curassow (Crax fasciolata)


Red-and-green Macaw (Ara chloroptera) and Hyacinth Macaw(Anodorhyncus hyacinthinus)










Plumbeous Ibis (Theristicus caerulescens)











Troupial (Icterus croconouts)










Great Potoo (Nictibius grandis)










Toucan (Ramphastos toco)









Blue-crowned Trogon (Trogon curucui)







Roseate Spoonbill (Platalea ajaja)

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Acho que vi um gatinho


Ver uma onça-pintada (Panthera onca) não é fácil. Eu mesmo, apesar de viver no Pantanal a mais de um ano, vi poucas. Todo dia é a mesma expectativa a procura dos animais e o prêmio maior é sempre este felino, nada mais nada menos do que o terceiro maior do mundo.
Ontem, dia 17 de setembro foi um dia especial, não apenas para mim, mas para o casal de italianos que estavam juntos comigo em um passeio à canoa. O lugar é o conhecido como Corixo Fundo, num dos muito cantos da fazenda Nossa Senhora do Carmo, propriedade da Xaraés.
Lá é um pequeno paraíso em que muitas aves e mamíferos se congregam para comer e dormir, próximos à água e sua vegetação exuberante.
Voltemos à canoa. "Navegando" naquele ritmo "devagar e sempre" observei ao longe algumas patinhas para o ar, como um bicho brincando com os insetos. Fiquei com a pulga atrás da orelha e quando o bichano levantou, já disse: é uma onça! A partir daí foram 40 min de muita emoção.

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Animais na Xaraés

Esses são alguns animais encontrados na Xaraés. O primeiro é uma ave chamada João Pinto (Icterus croconotus), o outro um tucano (Ramphastos toco) e por último um mamífero cujo nome é tamanduá-mirim (Tamandua tetradactyla).


sexta-feira, 1 de agosto de 2008

BICHO DO MÊS


Onça Pintada (Panthera Onca)

Comprimento: Até 2,10 m
Peso: Cerca de 110 kg
Gestação: 100 dias (média)
Número de filhotes: De 1 a 4
Longevidade: 20 anos
Hábito alimentar: Carnívoro; noturno e crepuscular
Alimentação: Queixadas, tamanduás, antas, capivaras, pequenos macacos, entre outros.


Curiosidades

*A onça-pintada é o único grande felino que não ruge.
*Simulações bio-mecânicas mostraram que a mordida da onça é mais potente dentre todos os felinos, superando a do tigre.

*A caça pela pele, a destruição de seus habitats, o isolamento populacional e a caça e envenenamento por parte de pecuaristas têm contribuído para o declínio do números de onças em toda a América.
*A onça-pintada extinguiu-se nos E.U.A em 1986, tendo sido avistada pela última vez no Arizona.

*A onça-pintada é uma excelente caçadora. As patas curtas não lhe permitem longas corridas, porém lhe proporcionam grande força, fundamental para dominar animais possantes como antas, capivaras, queixadas, tamanduás e até mesmo jacarés.

quarta-feira, 30 de julho de 2008

Sucuris na pousada / Anacondas in the lodge


Na semana passada foram vistas duas sucuris (Eunectes notaeus) nos fundos da pousada. Ambas jovens, possuíam menos de 2 metros de comprimento e estavam próximas ao açude ao lado último bloco de quartos e ao rio.
Essa serpente é uma das maiores do mundo, podendo crescer até aproximadamente 8 metros e se alimenta de mamíferos e répteis, sendo um dos poucos predadores do jacaré-do-pantanal.

Last week were observed two anacondas (Eunectes notaeus) in the back of the lodge. Both juveniles, has less than two meters of lenght e were close a small lake near of the last house and the near the river.
This snake is one of the biggest of the world, growing to almost 8 meters lenght and feed on mammals and reptiles, being a predator of the cayman.

domingo, 27 de julho de 2008

PROJETO ONÇA- "NO RASTRO DA ONÇA"







Nesta última semana o Projeto Onça do Pantanal esteve nas proximidades da Pousada Xaraés em busca de exemplares do animal símbolo do Pantanal.


Os pesquisadores do Projeto Onça do Pantanal estiveram nas proximidades da pousada, mais precisamente na fazenda Nossa Senhora do Carmo pertencente a sociedade formada pelos portugueses João Cardadeiro, "Joãozinho" e Elder donos também da Pousada Xaraés.

Foram capturados após dias de procura, duas onças pintadas uma fêmea pesando cerca de 92kg e um macho com aproximadamente 128kg. A onça pintada maior felino da América encontra-se em risco de extinção, o projeto Onça Pantaneira é uma parceria do Instituto Pró-Carnívoros e do Programa Pantanal para Sempre do WWF-Brasil voltado para a conservação da onça-pintada no Pantanal. O objetivo é utilizar o conhecimento científico para encontrar alternativas de produção sustentável nas fazendas das regiões pantaneiras que levem em conta a preservação do animal.

A preservação da espécie é muito importante para a conservação da biodiversidade. Por ser um animal com necessidade de áreas grandes e preservadas para sua sobrevivência e por estar no topo da cadeia alimentar, conservar a onça-pintada é conservar o futuro de todos nós.



fonte:www.wwf.org.br

terça-feira, 15 de julho de 2008

Planta do mês / Plant of the Month


Ipê rosa/Piúva (Tabebuia avellanedae)


Família: Bignoniaceae

Altura: 20 a 35 metros

Ocorrência: Maranhão até o Rio Grande do Sul, mas muito comum nos estados do Mato Grosso do Sul e São Paulo até Rio Grande do Sul.

Ecologia: planta decídua, de mata primária ou secundária, com grande produção de sementes, disseminadas pelo vento.

Ipê rosa/Piúva (Tabebuia avellanedae)

Family: Bignoniaceae

Height: 20 to 35 m

Geographic range: States of Maranhão to Rio Grande do Sul, very commom in Mato Grosso do Sul State and São Paulo State to Rio Grande do Sul State.

Ecology: deciduous, found in primary and secondary forests, many production of seeds, spread by the wind

quarta-feira, 9 de julho de 2008

Animal do Mês - Julho / Animal of the Month - July




Order: Carnivora

Family: Mustelidae

Geographic range: South America: east of the Andes from South Venezuela and Colombia to the North of Argentina.

Ecology: Diurnal; semiaquatic; usually in groups of five to nine. Feeds primarily on large fish, but will kill and eat other vertebrates such as snakes and small caiman.

Are territorial and defend fiercely their young.

Status: endangered. Decimated by overhunting for the skin trade and killed because of competition with man for fish.

Animal do Mês – Ariranha (Pteronura brasiliensis)

Ordem: Carnívora

Família: Mustelidae

Ocorrência: América do Sul: leste dos Andes, desde o sul da Venezuela e Colômbia até o norte da Argentina.

Ecologia: diurna; semiaquática; normalmente em grupos de 5 a 9. Alimentam-se de grandes peixes, mas podem comer outros vertebrados, tais como cobras e pequenos jacarés.

São territorialistas e defende ferozmente os jovens.

Status: ameaçada. Dizimada pela caça excessiva devido ao comércio de pele e caçada por causa da competição por peixes com o homem.



quinta-feira, 3 de julho de 2008

Matéria: biomas do Brasil

Segue abaixo o link sobre uma matéria especial sobre os biomas brasileiros publicada no jornal O Estado de São Paulo:
http://www.estadao.com.br/pages/especiais/biomas/

quarta-feira, 2 de julho de 2008

Animais ameaçados

Segue o site do Ministério do Meio Ambiente, com o link para quem quer saber a lista dos animias ameaçados de extinção: http://www.mma.gov.br/port/sbf/fauna/index.cfm

terça-feira, 24 de junho de 2008

Projeto Anta e Pousada Xaraés na mídia

Wildlife and Pasture research

Views of nativet pastures: receding water (left), still flooded (right)

In May Embrapa Pantanal and RZSS (Royal Zoological Society of Scotland) have run several expeditions to the Xaraes and Nossa Senhora do carmo ranch. The expeditions were funded by the CPP (Center of Research for the Pantanal). During these trips a rapid diagnostic of the different pastures (both native and man made) found in the ranches was performed. Species composition, abundance and biomass were measured. Some important grass species were collected and will be studied and grown at Embrapa Pantanal’s research station in Corumbá. Soil samples from different areas of the ranch were also taken. Finally many plants were collected and identified. They will be stored in the Herbarium at Embrapa Pantanal Corumbá. The same plants will also be used to create a data base characterising epidermal cells for each species this will allow us to identify what plants animals (domestic and wild) are eating. For this reason fecal samples of most of the plant eating mammals were also collected during the expeditions (Cow, horse, sheep, buffalo, Rhea, Marsh deer, capybara, feral pig and white lipped peccary).

Photographs of some of the plants identified and collected in a flooded pasture

Ricardo and Joao collecting soil samples (left); important species of grasses were collected in pots to be studied in Corumbá (middle); plants are collected in bags during the day and separated for microhistology, the herbarium and field album at night (right).


Fecal samples of Marsh deer (left) and capybaras (right) were collected

Two male iguanas were observed fighting on the ground at 1pm on the 28th of May. The Green Iguana (Iguana iguana) is a large, arboreal, herbivorous species of lizard native to Central and South America. Green iguanas usually use "head bobs" and displays when interacting. It was surprising to find this arboreal species on the ground fighting violently.


Two males iguanas fighting


Male iguanas usually display rather than engage in fights

domingo, 15 de junho de 2008

PLANTA DO MÊS DE JUNHO

Planta do mês – Mel-de-pomba (Combretum lanceolatum)

Arbusto, podendo crescer entre 1 a 8 metros. Flor entre abril e agosto e fruto de agosto a novembro. É apícola. As flores atraem aves e o néctar atrai macaco-prego. É invasora, sombreando o pasto e rebrota após fogo.



Plant of the Month - Mel-de-pomba (Combretum lanceolatum)

Shrub. Can grow 1 to 8 meters. Flower between April and August and fruit August to December. Good for honey production. The flowers attract birds and the nectar attract Capuchin Monkey. Is invader making shade to the pasture and grow again after fire.

sexta-feira, 13 de junho de 2008

Siderurgicas são multadas por desrespeito ao meio ambiente

Sujeira na siderurgia

Aldem Bourscheit e Felipe Lobo*

12.06.2008
O governo anunciou nesta quinta R$ 500 milhões em multas para sessenta siderúrgicas e setenta distribuidoras de Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Espírito Santo envolvidas no uso e comércio de carvão ilegal. A madeira usada na produção do combustível vinha do Cerrado e do Pantanal. Novas medidas prometem fechar o cerco contra a demora no pagamento das sanções. "São as maiores multas aplicadas nesses biomas. Não estamos olhando só para a Amazônia", disse o ministro Carlos Minc, do Meio Ambiente - MMA. Entre as empresas multadas (confira aqui a lista completa), estão desde a pequena Siderúrgica Gafanhoto (MG) até grandes fábricas como a Gerdau Aços Longos (MG), de Jorge Gerdau Johannpeter, a MMX Metálicos Corumbá (MS), de Eike Batista, e as mineiras Alterosa e Ferguminas. O maior castigo, de quase R$ 46 milhões, foi para a Siderúrgica Mat Prima (MG), por comprar mais de 90 mil metros cúbicos de carvão sem origem legal. O produto alimenta a produção do aço de exportação brasileiro. Entre os truques usados por carvoeiros para tentar driblar a fiscalização, estão encher caminhões com mais carga do que o declarado, retirar o produto de áreas não-autorizadas, usar documentos de transporte mais de uma vez ou declarações falsas de importação de "carvão paraguaio". "Só é paraguaio no papel. A turma da delinqüência tem a sua competência, mas a nossa é maior", afirmou Minc. Outras irregularidades empresariais apontadas pelo governo foram o carvoejamento sem licença e a falta de reposição florestal em áreas desmatadas para esse fim, como pede a legislação. Além disso, 5% do carvão que abastece o pólo siderúrgico mineiro e 50% do combustível usado no pólo paraense de Carajás são ilegais, aponta o MMA. Parte das empresas não cumpre o Código Florestal, que as obriga a ter lavouras de árvores para abastecimento próprio em dez anos após sua instalação. "Os prazos já se esgotaram. As fiscalizações serão trimestrais, para acompanhar a legalização das siderúrgicas, fomentando o plantio de árvores e evitando desmates ilegais", avisou Antônio Carlos Hummel, diretor de Florestas do Ibama. As indústrias de Carajás, no Pará, por exemplo, já acumulam mais de R$ 600 milhões em multas por uso de carvão irregular. A produção siderúrgica nacional ainda usa muito carvão feito com árvores do Pantanal e do Cerrado - no Piauí, Bahia, Tocantins, Goiás e Mato Grosso Sul. Conforme o governo, além das multas, será exigido de todas as empresas um replantio global de 11 mil hectares de matas nativas, cerca de 2,5 milhões de árvores. "O Cerrado e o Pantanal não vão virar carvão", garantiu Minc. Mato Grosso do Sul Uma das comprovações mais graves da Operação Rastro Negro, que deu origem às multas, foi de que 50% do suprimento nacional de carvão ilegal estão saindo do Mato Grosso do Sul. Apesar do governo estadual ter assinado um Termo de Compromisso de Conduta (TCC) com o ministério público que proibia o comércio de carvão do Pantanal para qualquer firma do setor, um mandado de segurança derrubou o acordo. Na lista dos responsáveis por impetrar a ação constam diversas carvoarias multadas pelo Ibama. O proprietário de uma delas, inclusive, tem prisão decretada pela justiça e está foragido: ele e sua empresa atendem pelo nome de Ivaldo Fernandes da Silva. "Concederam um mandado de segurança a vários criminosos ambientais", critica o Ricardo Pinheiro Lima, chefe do escritório regional do Ibama de Corumbá. A MMX era a última siderúrgica do Mato Grosso do Sul que estava proibida legalmente de comprar a matéria-prima daquela região. Inconformada com o fato de se tornar a única a atender o bloqueio, a usina de Eike Batista decidiu apelar da norma e saiu vitoriosa. Agora, a planta mantém apenas um TCC assinado com o Ministério Público Estadual. O texto do documento é claro ao dizer que a MMX se compromete a não comprar carvão vegetal das cidades de Corumbá, Ladário, Miranda, Bodoquena, Bonito, Jardim e Guia Lopes. Mesmo assim, não há nada que o Ibama possa fazer. "Não temos como enquadrar a empresa por comprar este carvão, pois não configura mais crime ambiental; apenas desrespeito ao TCC. E aí, só o MPE pode tomar alguma atitude", avalia Lima. Apesar da provável ação movida pela Procuradoria Estadual, não é possível mais enquadrar a usina em nenhuma lei contra a proteção dos recursos naturais. Só com uma condição: se forem detectadas compras ilegais realizadas no período em que a condicionante estava em vigor na Licença de Operação. Neste caso, as multas ainda podem ser aplicadas. Vão pagar? As sanções para siderúrgicas e fornecedores de carvão, conforme o MMA, têm origem no cruzamento de dados federais e estaduais, principalmente do Instituto Estadual de Florestas, de Minas Gerais, terra do novo presidente do Ibama Roberto Messias. Resta saber se esse catatau em multas será pago. Menos de 10% das sanções são pagas, reconhece o governo. O restante fica rolando por anos e anos na Justiça. O ministro Minc informou que em duas semanas deve ser publicado um decreto com mais de 50 artigos para elevar a taxa de pagamentos de multas ambientais. As medidas incluem redução dos prazos para recursos e depósito de 70% dos valores das sanções para quem quiser recorrer junto ao Conama – Conselho Nacional do Meio Ambiente. Com mais dinheiro entrando em caixa, a idéia é usá-lo para reforçar a fiscalização do verde. Também está no forno um projeto de lei para tornar mais rigorosa a Lei de Crimes Ambientais. "A impunidade ambiental é generalizada no País", ressaltou Minc. Entre as grandes siderúrgicas do Mato Grosso do Sul que receberam multas pesadas do Ibama por não seguirem a legislação ambiental, o consenso é de que há algo errado na venda do carvão. "Às vezes, o dono da carvoaria consegue um documento frio, explora uma área e depois comercializa a matéria-prima como se fosse legal", diz Robson Trevisan, assessor de comunicação da Vetorial. De acordo com ele, que ficou assustado quando a reportagem de O Eco lhe contou sobre a pesada multa que a empresa vai receber, a Vetorial tenta fugir desses percalços sendo mais exigente na comercialização. "Por isso o preço do carvão vegetal disparou, porque o processo está sendo feito com muito mais critério", avisa. Neste momento, a usina já plantou 4.600 hectares de eucalipto e tenta chegar em breve à auto-suficiência, para não precisar adquirir o produto chave de seus negócios a partir de terceiros. Opinião semelhante tem a Simasul Siderúrgica. Em entrevista por telefone a O Eco, o gerente da usina, Rodnei Rabelo, disse que não tinha conhecimento da entrevista coletiva realizada por Minc e Messias em Brasília. Mas também adiantou que sua empresa não compra carvão extraído ilegalmente da natureza. "É uma situação muito delicada. Existe uma autorização expedida chamada Documento de Origem Florestal, e só recebemos a matéria-prima que tenha esta validação. Se há algum problema é de quem autorizou essas carvoarias a terem esse selo", diz. Procurada pela reportagem de O Eco, a MMX disse que não vai se pronunciar sobre o assunto enquanto não receber uma notificação oficial do Ministério de Meio Ambiente. Algo parecido aconteceu com a mineira Mat Prima, campeã no ranking das multas. Um funcionário da siderúrgica disse que não havia ninguém na sede para comentar a respeito da Operação Rastro Negro. * Colaborou Cristiane Prizibiszcki.

quinta-feira, 12 de junho de 2008

Indios do Pantanal

Índios do Pantanal

Quando do descobrimento do Brasil a população indígena girava em torno de 2 a 5 milhões, mas agora, segundo a FUNAI (Fundação Nacional do Índio) está por volta de 220 mil.
Assim como no resto do Brasil, a população indígena do Pantanal também é muito reduzida. Abaixo um resumo dos principais povos:
Paiaguá: hoje extintos e sem registro de descendentes. Lutaram muito contra os portugueses.
Guaikuru: junto com os Paiaguá resistiram muito aos colonizadores portugueses. A partir do século XVIII, chamou-se guaikuru todos os indígenas do Chaco que compartilhavam sua língua.
Guató: foram considerados extintos até que em 1977 foi reconhecido um grupo na ilha Bela Vista do Norte. Eles vivem no pantanal dispersos ao longo dos rios Paraguai, São Lourenço e Capivara no município de Corumbá. Segundo a FUNAI em 1989 eram 382 índios.
Bororo: dividem-se em Bororo Ocidentais, que viviam na margem leste do rio Paraguai, foram extintos no final do século XIX; Bororo Orientais viviam na Bolívia a oeste, ao rio Araguaia a leste, do rio das Mortes ao norte ao rio Taquari ao sul. Os primeiros eram amigáveis e o segundo indomináveis.
Paresi: eram pacíficos e foram escravos dos bandeirantes. Viviam no planalto do Mato grosso.
Kadiweu: descendentes dos Guaikuru.
Terena: agricultores.
Chamacoco: caçadores e pescadores.

Oca Guató


When Brazil was colonized the indigenous population in the country was between 2 to 5 million but now according with FUNAI is about 220,000.
The Indian population in Pantanal is very small, like the other areas of Brazil. Below a summary of the most important populations:
Paiaguá: extinct and no descendents. Struggled against the Portuguese people.
Guaikuru: Strived together with Paiaguá against the Portuguese. Since XVIII century every Indian of the Chaco was called Guaikuru.
Guató: in 1977 they were considered extinct but a group in Bela Vista do Norte was admitted. Now the live dispersed in Corumbá City close to the Paraguai River, São Lourenço River and Capivara River. According with FUNAI, was 382 people in 1989.
Bororo: they are separate in East Bororo, that lived in the right side of the Paraguai River and are extinct; West Bororo that lived in the west of Bolivia to the Araguaia River in the east and Mortes River and Taquari River to the south. The former was friendly and the latter aggressive.
Paresi: were peaceful and were slaves of the Portuguese people. Lived in the high areas of Mato Grosso state.
Kadiweu: descendents of Guaikuru.
Terena: agriculturist.
Chamacoco: hunters and fishers.

terça-feira, 10 de junho de 2008

PESQUISADORES CONSEGUEM FEITO INÉDITO!!!!

Pesquisa e Conservação da Anta Brasileira no Pantanal




Pela primeira vez na história da pesquisa e conservação de vida silvestre, uma anta foi capturada e equipada com rádio colar no Pantanal. Pesquisadora do IPÊ e sua equipe comemoram conquista que marca o início de um grande programa de conservação da espécie na região!


O IPÊ - Instituto de Pesquisas Ecológicas -, uma das maiores ONGs ambientalistas do Brasil, com atividades desenvolvidas em cinco regiões do país, está iniciando um programa de pesquisa e conservação da Anta Brasileira no Pantanal. Este programa faz parte da Iniciativa Nacional de Conservação da Anta Brasileira, coordenada pela pesquisadora Patrícia Medici.

O animal capturado essa semana é uma fêmea adulta batizada de MIRETA. Segundo Patrícia, a captura foi muito bem sucedida. "Correu tudo bem, graças à larga experiência da nossa equipe, sobretudo dos veterinários Paulo Rogerio Mangini e Joares May Jr. O animal foi equipado com rádio-colar transmissor de sinais e amostras de material biológico foram coletadas e encaminhadas para análises de genética e epidemiologia".

Essa primeira campanha de captura no Pantanal está sendo realizada na Pousada Xaraés e Fazenda Nossa Senhora do Carmo, no Pantanal do Abobral, a primeira área de estudo do Programa Anta Pantanal selecionada neste bioma. A Pousada Xaraés é parceira da Iniciativa Nacional de Conservação da Anta Brasileira e tem provido suporte fundamental para a realização das atividades da equipe na região do Pantanal. A equipe está na pousada desde o dia 26 de maio e permanecerá até 15 de Junho. Será uma longa campanha de captura.


Algumas semanas atrás, foram construídas três armadilhas de caixa tipo curral, a mesma que a pesquisadora utilizava no Programa Anta Mata Atlântica no Pontal do Paranapanema, interior de São Paulo, onde pesquisou a espécie por 12 anos. As armadilhas estarão abertas durante estas três semanas, mas levam tempo para funcionar. "Enquanto isso, temos tentado uma estratégia de encontrar locais freqüentados pelas antas, áreas estas que temos utilizado para explorações e esperas noturnas e tem funcionado."


Abaixo, mais informações sobre a anta, a pesquisadora, o IPÊ e a Pousada Xaraés:


Mais sobre a Espécie
A anta (Tapirus terrestris) apresenta funções ecológicas extremamente importantes. A extinção local ou declínio populacional dessa espécie pode desencadear uma série de efeitos adversos nos ecossistemas e biomas por ela habitados, desestabilizando alguns processos ecológicos chave e comprometendo a integridade e biodiversidade do habitat em longo-prazo.

A espécie brasileira encontra-se atualmente listada pela União Internacional para a Conservação da Natureza como "Vulnerável à Extinção". Apesar de não constar da lista nacional de espécies ameaçadas, nos Estados de Minas Gerais e Rio Grande do Sul está registrada como "Criticamente Ameaçada" e nos Estados do Paraná, São Paulo, Espírito Santo e Rio de Janeiro na categoria de "Em Perigo", sendo que no Município do Rio de Janeiro é considerada como "Extinta".


Mais sobre a Pesquisadora
Nascida em São Caetano do Sul, São Paulo, Patrícia Medici é Engenheira Florestal pela Escola Superior de Agricultura 'Luiz de Queiroz', Universidade de São Paulo (USP); Mestre em Ecologia, Conservação e Manejo de Vida Silvestre pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG); e faz doutorado no Durrell Institute for Conservation and Ecology (DICE), pela Universidade de Kent, Inglaterra.

Desde 1996, ela coordena o Projeto Anta do Instituto de Pesquisas Ecológicas (IPÊ), uma pesquisa de longo prazo na região do Pontal do Paranapanema (SP), São Paulo, incluindo os 35 mil hectares do Parque Estadual Morro do Diabo e os fragmentos de Mata Atlântica de seu entorno. Nessas áreas, a equipe liderada pela pesquisadora descreveu e mapeou as principais rotas de dispersão natural da anta e agora usa as informações para construir corredores de biodiversidade, reconectando os fragmentos florestais. Além disso, a equipe avalia e monitora o estado genético e de saúde das populações de anta e aprimora técnicas de campo necessárias para obtenção de dados sobre os animais. Tais estudos permitiram traçar um Plano de Ação Regional para a conservação da espécie na Mata Atlântica.

Há 8 anos, Patrícia também preside o Grupo de Especialistas em Antas (Tapir Specialist Group - TSG) da Comissão de Sobrevivência de Espécies (Species Survival Commission - SSC) da União Mundial para a Conservação da Natureza (The International Union for the Conservation of Nature - IUCN), que reúne mais de 100 conservacionistas de 27 países, envolvidos com a conservação das 4 espécies de antas existentes: anta-brasileira (Tapirus terrestris), anta-andina (Tapirus pinchaque), anta-centroamericana (Tapirus bairdii) e anta-malaia (Tapirus indicus). Esse ano, Patrícia recebeu dois prêmios internacionais de grande relevância como reconhecimento por seu trabalho. Mais informações no site http://www.tapir.org/


Mais sobre o IPÊ
O IPÊ é considerado a terceira maior ONG ambientalista do Brasil, possui título de OSCIP e tem sede em Nazaré Paulista (SP). O instituto começou com o Projeto Mico-Leão-Preto e hoje conta com mais de 100 profissionais trabalhando em cerca de 30 projetos espalhados pelo Brasil.

Nos locais onde atua, a organização adota o modelo IPÊ de Conservação, um modelo de ação integrado que inclui pesquisa de espécies ameaçadas, educação ambiental, restauração de hábitats, envolvimento comunitário e desenvolvimento sustentável, conservação da paisagem e envolvimento em políticas públicas. Um de seus objetivos é conservar a biodiversidade respeitando as tradições das comunidades do entorno dos locais a serem protegidos e onde são realizadas as pesquisas do IPÊ.

Mais informações sobre o IPÊ no site http://www.ipe.org.br/

Telefone/FAX em Nazaré Paulista: (11) 4597-1327 (Ramal 6)
Celular: (11) 7144-1103


Mais sobre a Pousada Xaraés
Distante 340 quilômetros da capital do Estado do Mato Grosso do Sul, Campo Grande, e localizada em uma das regiões geográficas mais belas do Pantanal, o Pantanal do Abobral banhado pelo Rio Abobral, está a Pousada Xaraés, uma fazenda de pecuária de corte com cerca de 1.500 cabeças de gado com área de 4.200 hectares. A fazenda, antigamente de propriedade de empresários corumbaenses e denominada Hotel Fazenda Xaraés, foi adquirida por empresários portugueses em 2001 e transformada na Pousada Xaraés, com suas instalações totalmente remodeladas e ampliadas.

A Pousada Xaraés é parceira do Programa Pantanal da Iniciativa Nacional de Conservação da Anta Brasileira do IPÊ - Instituto de Pesquisas Ecológicas. A Pousada Xaraés e Programa Anta Pantanal trabalham em parceria em um programa de Turismo Científico focado na anta e no bioma Pantanal.

Mais informações sobre a Pousada Xaraés no site http://www.xaraes.com.br/

sábado, 7 de junho de 2008

Bicho do Mês – Víbora do Pantanal (Dracaena paraguayensis)

Bicho do Mês – Víbora do Pantanal (Dracaena paraguayensis)




Vive em terra firme, podendo ficar submerso ou no alto de árvores (Obs. própria). Utiliza a água como refúgio e para descansar entra em buracos ou cupinzeiros. Não é venenoso.

Animal of the month – Cayman Lizard (Dracaena paraguayensis)

Lives on the ground but can stay under the water or on the trees. Water is a refuge and to rest uses holes in the ground or termite nests. It is not poisoness.

quinta-feira, 5 de junho de 2008

PESQUISADORES DO PROJETO ANTA PANTANEIRA NA XARAÉS


Os trabalhos com a anta (Tapirus terrestris) começaram na Xaraés e a esperamos um grande sucesso aos nossos intrépidos pesquisadores. É um trabalho de longo prazo e exigirá muita paciência e insistência.



The work with tapir (Tapirus terrestris) started in Xaraés and we expect success to the intrepid researchers. This is a long term work and will demand pacience and insistence.

terça-feira, 27 de maio de 2008

Cuíca é vista durante focagem noturna!!


Essa semana, durante uma focagem noturna pelo Rio Abobral este exemplar de Cuíca (Philander sp.) foi avistado pelos participates da atividade que era monitorada por João.

sábado, 24 de maio de 2008

Jaguatirica é avistada durante passeio!


Essa semana, uma jaguatirica foi avistada por um grupo de hóspedes que estavam com o guia Luis, durante um passeio de barco pelo Rio Abobral!!!!!!!!
Felino ágil, costuma subir em árvores quando acuada ou em busca de comida.
Animal ameaçado de extinção, a jaguatirica era encontrada em todo o Brasil. Seus habitats compreendem as florestas tropicais, a Caatinga, os Cerrados e o Pantanal.
São os maiores gatos-do-mato do Brasil. Assim como a onça, o peso e o tamanho variam conforme o habitat, e o tipo e a quantidade de alimento disponível.
Alimentam-se de pequenos mamíferos como filhotes de veados, pacas, cutias, preás, e pequenas aves. Na carência destes, também preda lagartos, pequenas serpentes, rãs e peixes. Esta dieta flexível é uma característica da jaguatirica. Caçam à noite e durante o dia, costumam dormir em ocos de árvores e grutas.
Outra particularidade observada foi a adaptação deste felino a ambientes degradados, inclusive bem próximos às cidades, onde pode alimentar-se de carniça.
Cada gestação pode variar de 70 a 85 dias (IUCN, 1996) e geralmente nasce apenas um filhote. Seu desmame ocorre entre 8 e 10 semanas e o crescimento é lento.
O perigo de extinção da jaguatirica se deve ao alto valor comercial de sua pele bem como à captura e venda ilegal. O mercado negro era (e ainda é) alimentado pelo costume adotado em muitos países de transformá-la em animal exótico de estimação.
Por seu pequeno porte e pela sua beleza, os pequenos zoológicos (principalmente os clandestinos) encontravam menor dificuldade em mantê-las em cativeiro. Em áreas onde seu habitat natural sofreu a pressão do homem, extingüidas suas presas naturais, passavam a atacar animais domésticos. Para defender suas criações, fazendeiros promoviam a caça indiscriminada ao animal.
No Brasil, sua caça é proibida, apesar do tráfico persistir, principalmente no Nordeste.

Ficha:

Comprimento:
Até 85 cm (cabeça-corpo); comprimento da cauda: até 45

Altura:
40 cm

Peso:
Média de 15 kg

Gestação:
70 dias

Número de filhotes:
De 1 a 3

Longevidade:
20 anos

Hábito Alimentar:
carnívoro; noturno

Alimentação:
Pequenos mamíferos, roedores, aves.


quarta-feira, 14 de maio de 2008

Porque eu gosto do Pantanal?

Por que eu gosto do Pantanal?
(Pessoas da Xaraés resumindo seus sentimentos)

Porque a cheia é muito bonita (Nany).

Why I like Pantanal?
(People of Xaraés in a sentimental abstract)

Because the wetseason is wonderful (Nany).

segunda-feira, 12 de maio de 2008

A PLANTA DO MÊS




Planta do Mês

Gonçalo (Astronium fraxinifolium)
Ocorre em todo o Pantanal, freqüente em mata semidecídua e cerradão. Possui madeira dura, pesada e de cor vermelha. A casca é usada contra diarréia e fruto bom para curar dor de dente e parasitas da pele. Além disso, o fruto é alimento de papagaios e periquitos, sendo a semente dispersa pelo vento. Encontramos na Xaraés.

Plant of the Month

Gonçalo (Astronium fraxinifolium)
It occurs in whole Pantanal, especially in semideciduous forest and “cerradão”. Has hard wood, heavy and reddish. The bark is used against constipation, toothache and skin´s parasites. Besides, the fruit is food of parrots and parakeets, being spread by the wind. We can find in Xaraés.

quinta-feira, 8 de maio de 2008

Novidade no Blog da Xaraés - O bicho do mês

Bicho do mês / Animal of the Month

Colhereiro (Platalea ajaja)
Essa ave rósea possui o bico em forma de colher, usado essencialmente para mariscar pequenos peixes e outros animaizinhos na água. É típica de áreas úmidas abertas, como represas, estuários, manguezais, banhados, margens de rios e lagoas interioranas e orla marítima. Consegue adentrar também em áreas florestais extensas, usualmente nas bordas de lagos e rios (Aves do Brasil, Tomas Sigrist). Agora é possível observa-lo na Xaraés.


Roseate Spoonbill (Platalea ajaja)

This pink bird has a beak like spoon and use it to reap small fishes and other small animals in the water. It is typically found in open humid areas, such as dams, estuaries, mangroves, wetlands, river edges and inland lagoons, or even at the seaboard. It can also go into wide forested areas, usually at the borders of lakes and rivers (Birds of Brazil, Tomas Sigrist). Now it´s possible to see in Xaraés.

quarta-feira, 7 de maio de 2008

Vegetação no Pantanal

Piúva (Tabebuia heptaphylla)


Quando estiver no Pantanal olhe para as plantas, elas também são uma parte fundamental da vida aqui. Algumas espécies como a Piúva (Tabebuia heptaphylla), Cambará (Vochysia divergens), Acuri (Scheelea phalerata) entre outras são facilmente observadas.
A maior parte das árvores se encontram nos capões, fragmentos naturais de porte mais alto, um belo contraste com a vegetação gramínea.



Acuri (Scheelea phalerata)

Cacho de Acuri

When in Pantanal, take a look to the plants, they have a important function here. Some species like Piúva (Tabebuia heptaphylla), Cambará (Vochysia divergens), Acuri (Scheelea phalerata) are easily observed.
Most part of the trees are concentrate inside “capões” that are naturals fragments with higher canopy, a beautiful contrast with the grassland.



Cambará (Vochysia divergens)

terça-feira, 29 de abril de 2008

Onça Pintada é encontrada na Estrada Parque


Na última semana, o João, um dos proprietários da Xaraés e o André, nosso motorista, dirigindo pela Estrada Parque, observaram um dos mais belos animais do mundo: a onça-pintada. Este é o terceiro maior felino do mundo e podemos encontrar apenas na América do Sul.

Last week, João, one of Xaraés owners and André, our driver, driving through Estrada Parque, saw one of the most beautiful animals of the world: Jaguar. This is the third biggest cat of the world and we can find only in South America.

sexta-feira, 25 de abril de 2008

Alguns animais que são encontrados no entorno da Xaraés

Quati (Nasua nasua)



Periquito Príncipe Negro (Nandayus nenday)


Carreirada









Arara Azul (Anodorhynchus hyacinthinus)


sábado, 19 de abril de 2008

É tempo de Verão!!!!!!!!!!

É tempo de Verão!

Com a chegada do outono e concomitantemente a época de seca, podemos observar agora o Verão (Pyrocephalus rubinus), uma linda e vermelha ave migratória que vem do sul para escapar do frio.

It´s time to Vermilion Flycatcher
Now is autumn, the dry season started and it´s a good time to see the Vermilion Flycatcher, a beautiful and reddish migratory bird that comes from the south to run away of the cold.

Árvores brancas
Preste atenção nos dormitórios das garças brancas grandes e das garças brancas pequenas. Com a chegada do cabeça seca e do colhereiro eles ficarão ainda mais bonitos.

Agradecimento especial para Patricia, Misi e outros hóspedes, pelas fotos.

White trees
Pay atention in the dormitories of Great Egrett and Snowy Egrett. Plus the Woodstorks and Roseate Spoonbill the dormitories will be much more beautiful.
Thanks to Patricia, Misi e other guests for the pictures

Gavião Belo (Busarellus nigricollis) (C) Mihály Bakó, misi at ngo.ro





A Pousada Xaraés agradece o biólogo Pedro Nassar, pelo texto.

sexta-feira, 18 de abril de 2008

RZSS PANTANAL INCIATIVE



The protection of wetlands and related biodiversity is considered of global importance. The Pantanal is the world’s largest freshwater wetland and in recent years it has become increasingly threatened by large development programmes and changes in land management practices. The Royal Zoological Society of Scotland is currently supporting a Pantanal Conservation and Research initiative coordinated by wildlife biologist Arnaud Desbiez to provide scientific research to look for, implement and evaluate conservation actions and sustainable management strategies.
One of the main focuses of the RZSS Pantanal initiative is the development of a rapid method to evaluate and understand resource use of both domestic and wild herbivores. This is particularly urgent since ranching activities in the region are intensifying and destroying important wildlife habitat. RZSS in partnership with EMBRAPA Pantanal (Brazilian government agricultural research corporation in the Pantanal) are collaborating to create this method. They are in the process of completing software based interactive, illustrated key that will identify and characterize the epidermal cells of plant species found in the fecal samples of all plant eating animals. By understanding the botanical composition of plants consumed by both domestic and wild animals, researchers will understand herbivore foraging strategies and their nutritional needs. This information will be used to evaluate the impacts of land management on wildlife as well as to assess and recommend conservation land management strategies that will benefit both cattle and wildlife.